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INSTALAÇÃO ARCH LINUX - BIOS-Legacy, Triple-Boot, XFCE, /home, games
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IMPORTANTE
- Código:
arch-chroot /mnt /bin/bash
- +informações:
- O chroot é a porta de entrada para o sistema que você está construindo.
Aqui você não terá acesso aos programas da ISO, use a internet se precisar baixar um pacote(programa).
Qualquer configuração feita será permanente; persistirão após o computador ser reiniciado.
Obs: dentro de um chroot você não terá comunicação entre processos dbus, como: hostnamectl, localectl, timedatectl. Não funciona scripts (arch-install-scripts)
O comando "pacstrap" proveu quase todos os arquivos para nosso novo sistema, aqui no chroot vamos configurar esse sistema para torna-lo bootável.
Nossos principais objetivos aqui dentro do chroot:
configurar o kernel: mkinitcpio -P
Configurar o grub: grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg
Criar um senha para o usuário root: passwd
para sair do chroot, digite:
exit
O que muda quando executa o comando: "arch-chroot /mnt /bin/bash"
antes seu prompt era assim
root@archiso ~ #
depois passa a ser assim
[root@archiso /]#
[root@archiso ~]#
Podendo ser acessados assim
cd /
cd ~
~ representa sua localização, nesse caso o diretório home
/ representa sua localização, nesse caso o diretório raiz
Seu prompt mudar para uma versão simplificada (porque este é um shell executado em um ambiente simples, portanto,
não precisa de personalização para mostrar coisas como nome de usuário, nome do host e diretório de trabalho).
Como se você estivesse dentro de um container do Docker.
você pode usar o comando:
ls -lhF
para ver o conteúdo do diretório /mnt
Você construiu esse diretório do zero.
- output:
O comando ls está mostrando que agora temos arquivos no diretório /mnt
OPCIONAL
- Código:
mkdir -p /home/backup/{1,2,3}
- Código:
mkdir -p /media/Linux1
- Código:
mkdir -p /media/Linux2
- Código:
mkdir -p /media/Linux3
- Código:
mkdir -p /media/cdrom
- Código:
mkdir -p /media/usb/{usb1,usb2,usb3}
- Código:
mkdir -p /media/vm/{vm1,vm2}
- +informações:
- O Comando mkdir cria diretórios(pastas).
-p criar subdiretórios, exemplos de uso:
mkdir -p diretório2 diretório1/{pasta1/{pasta1,pasta2},pasta2,pasta3/{pasta1,pasta2}}
Se quiser criar outros formatos de diretórios:
mkdir -vp /mnt/{home/backup,mnt/{linux1,linux2,linux3,cdrom,USB/{1,2,3},VM/{1,2}}}
mkdir -vp /mnt/home/backup /media/{linux1,linux2,linux3,cdrom,USB/{1,2,3},VM/{1,2}}
mkdir -vp /home/backup /media/{Linux1,Linux2,Linux3,cdrom,usb/{1,2,3},vm/{1,2}}
mkdir -vp /home/backup/{1,2,3} /media/{Linux1,Linux2,Linux3,cdrom,usb/{usb1,usb2,usb3},vm/{vm1,vm2}}
Para separar outros diretórios, basta criar mais pastas, ex:
mkdir -p /mnt/var
mkdir -p /mnt/usr
mkdir -p /mnt/boot/efi
A criação desses diretórios vazios tem como objetivo, ter um local para montar as partições de outros sistemas operacionais,
permitindo que o conteúdo desses outros sistemas seja visualizado e manipulado.
O propósito disso é para tornarmos a montagem das partições permanente, ou seja, para que ocorram automaticamente durante a inicialização do sistema,
isso vai acontecer quando adicionarmos uma entrada no arquivo /etc/fstab.
No entanto, até esse momento, estamos apenas criando os diretórios necessários para que aja uma montagem de partições, nos futuros passos.
Essa etapa inicial é fundamental para a organização do sistema e para o processo subsequente de montagem.
É importante ressaltar que você pode montar as partições em quantos locais desejar, dependendo das suas necessidades.
mkdir -p /media/Linux2
mkdir -p /media/Linux3
Essas duas pastas (Linux2,Linux3) não são, de forma alguma, em circunstâncias nenhuma devem ser usadas para instalar os próximos Linux.
Servirão apenas como ponto de montagem, para permitir que outras partições fiquem visíveis para esse Linux.
Não importa quantos Linux você instale no mesmo HD, todos devem apontar para mesmo diretório /mnt
exemplo:
pacstrap /mnt
Se você estiver no Linux1 e desejar acessar a pasta home do Linux2, o caminho correto é:
/home/Linux2/
Evite recorrer ao diretório /media para visualizar os arquivos home, pois esse diretório estará vazio.
/media/linux2/home/
- output:
link¹
OPCIONAL
- Código:
mount -v /dev/sdb1 /home
- Código:
mount -v /dev/sda2 /media/Linux2
- Código:
mount -v /dev/sda3 /media/Linux3
- +informações:
- Montarei minhas outras partições dentro desses diretórios.
Se você tem outras partições com arquivos pessoais, montem dentro de alguma pasta para ter acesso.
Para descobrir onde está instalada sua home existente:
echo "$HOME"
- 2ª instalação:
- Se essa é sua segunda instalação Linux,
vamos montar as partições já existentes dentro dos novos diretórios.
mount -v /dev/sdb1 /home
mount -v /dev/sda1 /media/Linux1
mount -v /dev/sda3 /media/Linux3
OPCIONAL
- Código:
cp -vi /etc/fstab /etc/pacman.conf /etc/locale.gen /etc/sudoers /etc/passwd /etc/default/grub /etc/pacman.d/mirrorlist /home/backup
OPCIONAL
- Código:
nano /etc/pacman.conf
ParallelDownloads = 5
[multilib]
Include = /etc/pacman.d/mirrorlist
- +informações:
- LEIA ME
No arquivo pacman.conf, você pode personalizar várias opções. A seção [Misc options] permite especificar diferentes configurações.
Aqui estão algumas palavras-chave adicionais que você pode desejar incluir na sua seção:
# Misc options
UseSyslog
Color
NoProgressBar
CheckSpace
VerbosePkgLists
ParallelDownloads = 5
HoldPkg = pacman glibc
Architecture = auto
IgnorePkg =
Color
TotalDownload
ILoveCandy
SigLevel = Required DatabaseOptional
LocalFileSigLevel = Optional
Vamos passar por eles, um por um.
UseSyslog = As mensagens recebidas são filtradas de acordo com filtros definidos, inserindo entradas de log /var/log/messages
CheckSpace = verifica se há espaço suficiente no seu sistema antes de tentar instalar pacotes.
VerbosePkgLists = fornece informações adicionais sobre os pacotes, incluindo o repositório de onde eles vêm.
ParallelDownloads = Especifica o número de fluxos de download simultâneos.
HoldPkg = Se um usuário tentar remove um pacote listado em HoldPkg, o pacman pedirá confirmação antes de prosseguir.
Architecture = Se definido, o pacman só permitirá a instalação de pacotes com as arquiteturas fornecidas (por exemplo, i686 , x86_64 , etc).
IgnorePkg = Instrui o pacman a ignorar quaisquer atualizações para este pacote ao executar um --sysupgrade
Color = habilita a saída colorida para o pacman, tornando-a visualmente atraente.
TotalDownload = exibe mais informações sobre downloads, como o tempo estimado de chegada (ETA) e a taxa de download.
ILoveCandy = habilita o famoso Easter egg dos videogames. adiciona uma animação na barra de progresso, no estilo pacman [--------C o o o o o o o o o ]
SigLevel = Defina o nível de verificação de assinatura padrão
LocalFileSigLevel = Defina o nível de verificação de assinatura para instalar pacotes usando a operação "-U" em um arquivo local. Usa o valor de SigLevel como padrão.
Considere adicionar essas palavras-chave para aprimorar sua configuração do pacman.conf e melhorar sua experiência geral com o pacman.
Você pode habilitar todos os repositórios de teste sem comprometer a estabilidade do seu sistema, utilizando a palavra-chave Usage = Sync Search.
exemplo:
[multilib-testing]
Include = /etc/pacman.d/mirrorlist
Usage = Sync Search
Essa configuração restringe o uso dos repositórios de teste apenas durante a sincronização e busca de pacotes. Isso significa que você pode atualizar os
pacotes sem instalá-los acidentalmente usando o comando pacman -Syu. Caso precise instalar pacotes de teste,
basta utilizar o comando:
sudo pacman -U multilib-testing/nome_do_pacote
assim você mantém o controle sobre os pacotes de teste.
Para salvar é sair, use essa teclas:
Ctrl+o = salvar
Ctrl+x = sair
OPCIONAL
- Código:
ln -sf /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime
- +informações:
- links simbólicos
Não tente editar manualmente o arquivo /etc/localtime, muito jogos quebram se não encontrarem um localtime valido.
Um link simbólico, também conhecido como symlink, é um tipo especial de arquivo no Linux que aponta para outro arquivo ou diretório.
Ele atua como um atalho ou referência para o arquivo ou diretório original.
Para criar um link simbólico, você deve usar o comando ln com a opção -s para indica que se trata de um link simbólico.
-f indica que, ele substituirá o link simbólico já existente em /etc/localtime, sem perguntar por confirmação.
Em seguida ele aponta para o arquivo de fuso horário específico /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo.
Ao criar um link simbólico para o arquivo /etc/localtime, você está estabelecendo uma associação simbólica para o fuso horário do sistema.
Isso é útil quando você deseja definir ou alterar o fuso horário do sistema.
O motivo para criar um link simbólico para o arquivo /etc/localtime é que ele permite que diferentes programas e serviços acessem e utilizem o fuso horário corretamente.
Em vez de modificar diretamente o arquivo /etc/localtime, que pode ser complexo e arriscado, criar um link simbólico permite que você altere o fuso horário de forma segura e fácil,
simplesmente modificando o link simbólico para apontar para o arquivo de fuso horário desejado.
- output:
- Esse é o motivo pelo qual você não deve editar esse arquivo manualmente:
OPCIONAL
- Código:
hwclock --systohc --utc
- +informações:
- Esse comando é usado para sincronizar o relógio do hardware
(RTC - Real-Time Clock) com o relógio do sistema operacional, considerando o horário universal coordenado (UTC - Coordinated Universal Time).
O parâmetro --systohc indica que o comando está sendo usado para atualizar o relógio do hardware com base no relógio do sistema operacional. Isso garante que o relógio do hardware reflita o horário atual do sistema.
O parâmetro --utc indica que o relógio do hardware deve ser configurado para usar o horário universal coordenado (UTC). O UTC é um padrão de tempo utilizado mundialmente que não leva em consideração fusos horários ou ajustes de horário de verão.
Outros comando relacionados com horários e datas:
date
O comando date é usado para exibir a data e hora atual do sistema. Quando executado sem argumentos, o comando date simplesmente imprime a data e hora atual no formato padrão definido pelo sistema operacional.
Além disso, o comando date permite que você especifique formatos personalizados para exibir informações de data e hora específicas.
Você pode usar opções como -R, -u, -I, -r, entre outras, para obter formatos diferentes ou informações específicas, como a data em formato RFC 2822,
a data em formato UTC, a data no formato ISO 8601, a data de modificação de um arquivo, respectivamente.
sincronizar o relógio
timedatectl set-ntp true
Esse comando é usado para ativar o Network Time Protocol (NTP) no sistema.
O NTP é um protocolo de rede utilizado para sincronizar o relógio do sistema com servidores de tempo externos, permitindo que o sistema mantenha uma precisão consistente em relação ao tempo.
Ao executar esse comando com a opção set-ntp true, o sistema Linux é configurado para utilizar o NTP para sincronizar automaticamente o relógio do sistema.
Isso significa que o sistema irá consultar servidores NTP para obter a hora atual.
Com o timedatectl, você pode definir a data e hora do sistema de forma simples e direta:
sudo timedatectl set-time "2023-05-20 15:30:45"
Após executar o comando, a data e hora do sistema serão definidas de acordo com o valor especificado.
Lembre-se de fornecer uma data e hora válida e utilize essa abordagem com cautela, pois definir manualmente a data e hora pode causar inconsistências no sistema.
O uso adequado da sincronização automática de tempo por meio do NTP (Network Time Protocol) é recomendado para manter a precisão e a consistência do tempo no sistema.
- output:
OPCIONAL
- Código:
nano /etc/locale.gen
pt_BR.UTF-8 UTF-8
- +informações:
- pt_BR.UTF-8 UTF-8
deve ser descomentado (#)
Outra forma de fazer é usar o comando echo para adicionar uma linha específica ao arquivo /etc/locale.gen.
Inglês: echo "en_US.UTF-8 UTF-8" > /etc/locale.gen
Português: echo "pt_BR.UTF-8 UTF-8" > /etc/locale.gen
É importante mencionar que, ao executar esse comando, ele sobrescreverá completamente o conteúdo existente no arquivo /etc/locale.gen.
Se você deseja adicionar essa linha sem substituir o conteúdo existente, você pode usar o operador >> em vez de >, como no seguinte comando:
echo "pt_BR.UTF-8 UTF-8" >> /etc/locale.gen
O operador >> adiciona a linha ao final do arquivo, preservando o conteúdo existente.
outra forma de fazer:
mv /etc/locale.gen /etc/locale.gen.pacnew
sed -ne '/^#pt_BR/ s/^#//p' /etc/locale.gen.pacnew > /etc/locale.gen
O comando mv é utilizado para mover (ou renomear) arquivos e diretórios no sistema de arquivos. Nesse caso, ele copia o arquivo
/etc/locale.gen para /etc/locale.gen.pacnew, alterando seu nome e mantendo o mesmo local de destino e conteúdo.
A extensão .pacnew (ou outra extensão semelhante), indica que ele é uma versão atualizada ou modificada.
O objetivo é preservar o arquivo original e permitir que o usuário compare as diferenças entre o arquivo renomeado (.pacnew) e o arquivo original, para decidir quais alterações deseja aplicar manualmente.
O comando sed é uma ferramenta poderosa para manipulação de texto em linha de comando. Nesse caso, a opção -ne é usada para desativar a impressão automática de linhas e suprimir a saída padrão.
A expressão /^#pt_BR/ é um padrão de busca que procura por linhas que começam com #pt_BR. O caractere ^ indica o início da linha e #pt_BR é a sequência de caracteres que procuramos.
A ação s/^#//p é executada apenas nas linhas que correspondem ao padrão de busca. A ação s/^#// remove o caractere # do início da linha,
substituindo-o por uma sequência vazia. O p no final da ação indica que a linha modificada deve ser impressa.
Por fim, o resultado é redirecionado para o arquivo /etc/locale.gen usando o operador >, substituindo seu conteúdo anterior.
Essa sequência de comandos é comumente usada para descomentar (remover o # do início) as linhas relevantes em um arquivo de configuração durante a atualização de um pacote.
No caso, está sendo aplicada ao arquivo /etc/locale.gen.pacnew para gerar o arquivo final /etc/locale.gen com as alterações desejadas.
- output:
- descomente
pt_BR.UTF-8 UTF-8
ou
pt_BR ISO-8859-1
OPCIONAL
- Código:
locale-gen
- +informações:
- O comando locale-gen deve ser executado após modificar o arquivo /etc/locale.gen
Pois o locale-gen lê o arquivo /etc/locale.gen, que contém as configurações de locale inseridas, e gera os arquivos de configuração correspondentes para o sistema,
isso inclui informações como idioma, codificação de caracteres, formatação de datas, números e moeda, entre outros aspectos.
- output:
link¹ link²
OPCIONAL
- Código:
nano locale.conf
LANG=pt_BR.UTF-8
- +informações:
- Crie o arquivo locale.conf e defina a variável LANG
nano /etc/locale.conf
LANG=pt_BR.UTF-8
ou
inglês: echo "LANG=en_US.UTF-8" > /etc/locale.conf
Português: echo "LANG=pt_BR.UTF-8" > /etc/locale.conf
O arquivo locale.conf é responsável por definir as variáveis de ambiente relacionadas à localidade (locale) do sistema.
Ao executar o comando nano locale.conf, o editor de texto nano será aberto e permitirá que você faça alterações no conteúdo do arquivo locale.conf.
Nesse arquivo, você pode definir variáveis como LANG, LC_ALL, LC_MESSAGES, entre outras, que controlam o idioma, as configurações regionais e as preferências de localidade do sistema.
Podendo especificar a formatação de datas e horas, configurar as opções de classificação e colação, entre outras configurações relacionadas à localidade.
Após fazer as alterações desejadas no arquivo locale.conf usando o editor nano, você pode salvar as modificações e sair do editor.
As alterações feitas nesse arquivo serão aplicadas no sistema e afetarão as configurações de localidade para os usuários e as aplicações em execução.
Não é necessário reiniciar o computador para que as alterações nos arquivos de configuração tenham efeito. No entanto,
alguns serviços ou aplicativos específicos podem exigir uma reinicialização para que as alterações sejam aplicadas corretamente.
Após fazer as alterações nos arquivos mencionados, você pode executar o seguinte comando para aplicar imediatamente as alterações no idioma do sistema sem reiniciar:
source /etc/profile.d/locale.sh
Isso recarregará as configurações de localidade sem a necessidade de reiniciar o sistema.
Lembre-se de que as alterações podem afetar apenas novas sessões do terminal e aplicativos que sejam iniciados posteriormente.
No entanto, é possível que algumas alterações em determinados serviços ou configurações de sistema só sejam aplicadas corretamente após uma reinicialização completa do sistema.
- output:
OPCIONAL
- Código:
nano /etc/vconsole.conf
KEYMAP=br-abnt2
- +informações:
- O arquivo "vconsole.conf" permite adicionar configurações persistentes à console do sistema.
Ao abrir o arquivo usando o comando "nano /etc/vconsole.conf", você pode modificar as opções de configuração, como o layout do teclado, mapa de caracteres, fonte e outras configurações específicas da console.
No entanto, é importante destacar que essas alterações afetam apenas a console do sistema, não afetando o ambiente gráfico.
Aqui estão alguns exemplos de configurações que podem ser adicionadas ao arquivo "vconsole.conf":
KEYMAP: Define o layout do teclado. Você pode especificar um mapa de caracteres, como "us" para inglês dos EUA ou "br-abnt2" para português do Brasil no formato ABNT2.
Para definir um padrão brasileiro de teclado no arquivo "vconsole.conf", você pode adicionar a seguinte linha de configuração:
KEYMAP=br-abnt2
ou
echo "KEYMAP=br-abnt2" > /etc/vconsole.conf
Para definir o layout de teclado "br-abnt2" no ambiente gráfico XFCE do Linux via terminal, você pode usar o seguinte comando:
sudo setxkbmap -model abnt2 -layout br
usado para definir o layout do teclado no ambiente gráfico X11 para o padrão brasileiro.
sudo localectl set-x11-keymap br
Esses são os formatos de teclado comumente utilizados para os respectivos países.
Teclado Americano (EUA): KEYMAP=us
Teclado do Reino Unido: KEYMAP=uk
Teclado do México: KEYMAP=latam
Teclado da Espanha: KEYMAP=es
Teclado de Portugal: KEYMAP=pt-latin9
Outra configuração que pode ser inserida no arquivo:
FONT: Especifica a fonte a ser usada na console. Você pode definir o nome da fonte ou o caminho para o arquivo da fonte.
para definir uma fonte na inicialização:
nano /etc/vconsole.conf
FONT=lat2-16
outra fonte
FONT=lat9w-16
Outra configuração que pode ser inserida no arquivo:
FONT_MAP: Permite mapear caracteres específicos da fonte para sequências de escape especiais. Isso é útil para personalizar a aparência de caracteres específicos.
nano /etc/vconsole.conf
FONT_MAP=8859-2
Outra configuração que pode ser inserida no arquivo:
FONT_UNIMAP: Fornece um mapeamento de substituição para caracteres não mapeados na fonte atual. Isso pode ser usado para corrigir problemas de exibição de caracteres.
nano /etc/vconsole.conf
FONT_UNIMAP=iso02
Outra configuração que pode ser inserida no arquivo:
CONSOLEMAP: Define o mapa de caracteres a ser usado na console. Isso é útil principalmente para sistemas que não usam o console framebuffer.
nano /etc/vconsole.conf
CONSOLEMAP=cp437
Lembre-se de que esses exemplos são apenas ilustrativos e você pode ajustar as configurações de acordo com suas preferências e necessidades.
Certifique-se de salvar as alterações feitas no arquivo vconsole.conf e reiniciar o sistema para que as configurações entrem em vigor.
- output:
link¹ link²
IMPORTANTE
- Código:
nano /etc/hostname
flyer-pc3
- +informações:
- O arquivo "hostname" é responsável por armazenar o nome do host do sistema, que é o nome pelo qual o sistema é identificado na rede.
exemplo: escritório3
uma versão curta desse comando:
echo flyer-pc3 > /etc/hostname
alguns aplicativos e serviços podem exigir um nome de host válido para funcionar corretamente.
Se o arquivo "/etc/hostname" não existir no sistema, o sistema operacional usará um nome de host padrão.
você precisará reiniciar o sistema ou reiniciar o serviço responsável pela configuração do nome de host para que as alterações entrem em vigor.
Mostra o nome do sistema (hostname) após ele ter sido criado.
cat /etc/hostname
(onde mais esse arquivo será necessário?)
O gerenciador de sessões usado pelo ambiente de desktop lê o conteúdo do /etc/hostname para gerar uma variável chamada: SESSION_MANAGER
env | grep SESSION_MANAGER=
- 2ª instalação:
- Renomeie sua segunda instalação com um nome diferente.
- output:
link¹ link²
OPCIONAL
- Código:
nano /etc/hosts
127.0.0.1 localhost
::1 localhost
127.0.1.1 redeflyer.localdomain redeflyer
- +informações:
- Você pode deixar essa configuração para o futuro, após realizar a formatação do sistema.
Vou mostrar como fazer isso por linha de comando, mas você também pode optar por instalar um programa que facilite esse processo para você.
Crie uma rede, com IP dinâmico ou IP estático.
nano /etc/hosts
127.0.0.1 localhost
::1 localhost
127.0.1.1 redeflyer.localdomain redeflyer
Para quem usa IP fixo, o coloque no lugar do 127.0.1.1
Nesse arquivo, você pode definir associações entre nomes de host e endereços IP.
Essas associações são usadas pelo sistema operacional para resolver nomes de host em endereços IP, sem depender exclusivamente de servidores DNS externos.
Geralmente, o arquivo "/etc/hosts" contém algumas linhas padrão, como a linha "127.0.0.1 localhost",
que associa o nome de host "localhost" ao endereço IP local. Você pode adicionar suas próprias entradas no arquivo para mapear nomes de host adicionais para endereços IP específicos.
Essa configuração é útil em cenários como a criação de alias de host, redirecionamento de tráfego para endereços locais.
Dentro do arquivo "/etc/hosts", as linhas especificadas têm a seguinte função:
"127.0.0.1 localhost": Essa linha associa o endereço IP loopback (127.0.0.1) ao nome de host "localhost".
O endereço loopback é usado para se referir ao próprio computador, e o nome "localhost" é um nome de host comum usado para se referir ao próprio sistema local.
"::1 localhost": Essa linha é semelhante à anterior, mas usa a notação IPv6 (::1) para o endereço loopback. Também associa o nome de host "localhost" ao endereço IP loopback IPv6.
"127.0.1.1 redeflyer.localdomain redeflyer": Essa linha associa o endereço IP 127.0.1.1 aos nomes de host "redeflyer.localdomain" e "redeflyer".
Essa é uma configuração específica do sistema, onde o nome de host "redeflyer" é atribuído ao endereço IP local. O sufixo ".localdomain" é opcional e pode variar dependendo da configuração do sistema.
Outras associações podem ser adicionadas para mapear nomes de host personalizados a endereços IP específicos.
Aqui estão alguns exemplos adicionais de configurações que você pode adicionar ao arquivo /etc/hosts:
Mapear um nome de host para um endereço IP:
endereço IP nome de host
Mapear um nome de host para vários endereços IP:
endereço IP1 nome de host
endereço IP2 nome de host
endereço IP3 nome de host
Criar um alias para um nome de host:
endereço IP nome de host alias1 alias2
Mapear um nome de host para um endereço IP e definir um domínio personalizado:
endereço IP nome de host.domínio
As alterações terão efeito imediato, sem a necessidade de reiniciar o sistema.
- output:
link¹ link² link³
IMPORTANTE
- Código:
passwd
- +informações:
- O comando passwd é usado para criar ou alterar a senha de um usuário.
Quando executado sem argumentos, ele solicita a senha atual do usuário e, em seguida, permite que você defina uma nova senha.
Dica: Se você evitar utilizar números em sua senha, não precisará ativar o Num Lock do teclado.
O comando suporta vários argumentos que permitem personalizar seu comportamento:
-l ou --lock: Bloqueia a conta de um usuário, tornando-a inacessível para login.
-u ou --unlock: Desbloqueia uma conta de usuário bloqueada anteriormente.
-d ou --delete: Remove a senha de um usuário, tornando-a uma conta sem senha.
-e ou --expire: Define a data de expiração da senha de um usuário. Após essa data, a senha precisará ser alterada.
-S ou --status: Exibe o status da senha de um usuário, mostrando informações como data de expiração e bloqueio.
-n ou --mindays: Define o número mínimo de dias que devem transcorrer antes que a senha possa ser alterada novamente.
-x ou --maxdays: Define o número máximo de dias em que uma senha é válida antes que precise ser alterada.
você pode consultar o manual do comando digitando man 5 passwd ou man passwd no terminal e descobrir mais sobre esse comando.
- output:
IMPORTANTE
- Código:
mkinitcpio -P
- +informações:
- documentação do kernel
O sucesso desse comando depende do desempenho do seu computador.
O comando mkinitcpio -P é usado para reconstruir e atualizar a imagem do initramfs do sistema.
O initramfs (Initial RAM File System) é um sistema de arquivos temporário usado durante o processo de inicialização do sistema operacional.
Ao executar o comando mkinitcpio -P, o Arch Linux regenera o initramfs com base nas configurações especificadas no arquivo de configuração "/etc/mkinitcpio.conf".
Isso inclui a inclusão de módulos do kernel necessários, drivers e outros arquivos essenciais para a inicialização do sistema.
O parâmetro -P indica que o comando deve ser executado com as opções padrão e que o initramfs seja reconstruído e atualizado em todos os kernels instalados no sistema.
Após executar o comando, o novo initramfs é gerado e salvo na pasta /boot. Geralmente, é necessário reiniciar o sistema para que as alterações no initramfs sejam aplicadas.
/etc/mkinitcpio.conf esse arquivo aceita várias opções de array relacionadas à geração da imagem initramfs. como:
MODULES: Esta opção permite especificar uma lista de módulos do kernel que você deseja incluir na imagem initramfs. Por exemplo: MODULES=(ext4 ahci intel_agp)
BINARIES: Aqui você pode listar binários adicionais que deseja incluir na imagem initramfs. Por exemplo: BINARIES=("/usr/bin/custom_script")
FILES: Você pode listar arquivos adicionais que deseja incluir na imagem initramfs. Por exemplo: FILES=("/etc/custom_config.conf")
HOOKS: Os hooks são scripts que adicionam funcionalidades extras ao processo de inicialização. A ordem é importante; Por exemplo: HOOKS=(base udev autodetect modconf)
COMPRESSION: Define o algoritmo de compressão usado para compactar a imagem initramfs. Por padrão, é utilizado o gzip. Você pode alterar para lz4, por exemplo: COMPRESSION="lz4"
o comando "mkinitcpio" no Arch Linux suporta outros argumentos que podem ser úteis em determinadas situações. Aqui estão alguns exemplos:
"-c" ou "--config":Essa opção permite que você forneça um arquivo de configuração diferente do padrão para personalizar o processo de criação do initramfs.
mkinitcpio -c /path/to/custom/config
"-g" ou "--generate": Gera apenas o initramfs, sem executar outras ações, como a instalação de pacotes ou atualização de hooks. É útil quando você deseja apenas criar o initramfs sem fazer alterações adicionais.
mkinitcpio -g
"-u" ou "--update": Atualiza o initramfs para todos os kernels instalados no sistema. É útil quando você fez alterações nas configurações do mkinitcpio ou em algum hook e deseja aplicar essas alterações a todos os kernels.
mkinitcpio -u
"-k" ou "--kernel": Permite especificar um kernel específico para gerar o initramfs. Isso é útil quando você tem vários kernels instalados no sistema e deseja gerar o initramfs apenas para um kernel específico.
mkinitcpio -k linux-zen
"-r" ou "--root": Permite especificar um diretório raiz alternativo. Isso é útil em situações em que você deseja gerar um initramfs para um ambiente chroot ou outro sistema de arquivos.
mkinitcpio -r /path/to/root -g
"-H" ou "--hook": Permite adicionar hooks adicionais durante a geração do initramfs. Você pode usar esse argumento para incluir hooks personalizados ou remover hooks padrão.
mkinitcpio -H base udev resume
Vamos explicar o significado de cada um desses hooks:
base: Este hook é essencial e deve ser incluído em todas as configurações do initramfs. Ele carrega os módulos e arquivos necessários para montar o sistema raiz.
udev: Este hook é responsável pela detecção e configuração automática dos dispositivos do sistema durante o processo de inicialização. Ele é usado para criar e atualizar os nós de dispositivo no initramfs.
resume: Este hook é usado para adicionar suporte à hibernação (hibernate) no initramfs. Ele permite que o sistema restaure o estado anteriormente salvo em disco após o desligamento.
Além desses hooks, existem outros que podem ser adicionados ao comando mkinitcpio para personalizar ainda mais a configuração do initramfs. Alguns exemplos são:
fsck: Executa verificações de sistema de arquivos durante o processo de inicialização.
encrypt: Adiciona suporte à criptografia de discos.
lvm2: Permite o uso de volumes lógicos LVM durante a inicialização.
mdadm: Adiciona suporte a RAID (matrizes redundantes de discos independentes) no initramfs.
Esses foram apenas alguns exemplos de hooks
Consulte a documentação mkinitcpio --help para exibir a lista completa de opções disponíveis.
Em resumo, o kernel é o componente central do sistema operacional.
O mkinitcpio é uma ferramentas assim como o, dracut e booster que podem ser usados para gerar arquivos de initramfs.
Os hooks são scripts executados pelo mkinitcpio para adicionar funcionalidades extras à imagem initramfs.
O initramfs é carregado na memória durante a inicialização para preparar o sistema antes de você ter acesso o sistema de arquivos principal,
fornecendo suporte inicial ao hardware e montando o sistema de arquivos raiz.
O initramfs não precisa conter todos os módulos que se deseja utilizar posteriormente no sistema;
ele deve conter apenas os módulos necessários para o dispositivo raiz, como IDE, SCSI, SATA ou USB/FW e criptografia.
A maioria dos módulos será carregada posteriormente pelo udev, durante o processo de inicialização.
Para obter informações sobre os módulos, você pode usar comandos como "llsmod | grep video" para listar os módulos carregados,
"modinfo -n video" Para exibir o caminho de um módulo específico.
e "systool" Exibe os dispositivos do sistema, como drivers, módulos do kernel, barramentos, entre outros.
Também é possível exibir a configuração de todos os módulos usando "modprobe -c" ou para listar as dependências de um módulo "modprobe -D video"
ou mostrar a configuração de um módulo em particular com "modprobe -c | grep video" ou para remover um módulo carregado "modprobe -r video"
para carregar e descarregar módulos manualmente crie esse arquivo "sudo mkdir -p /etc/modprobe.d && sudo nano /etc/modprobe.d/blacklist.conf" nele você pode:
atribuir blacklisting, onde é possível evitar que os módulos sejam carregados, adicionando-os à lista negra.
Adicione a seguinte linha ao arquivo para listar o módulo "video" na lista negra:
blacklist video
Existe o carregamento automático de módulos usando o systemd, onde os módulos necessários são gerenciados automaticamente pelo udev.
No entanto, ele precisam estar adicionados nesse diretório "/etc/modules-load.d" os módulos lá serão automaticamente carregados pelo serviço systemd-modules-load durante o boot.
- output:
- x
IMPORTANTE
- Código:
pacman -Sy --noconfirm grub-customizer os-prober pulseaudio-alsa firefox mtools ntfs-3g alsa-utils bubblewrap-suid shellcheck
- +informações:
- O comando pacman -y é usado para atualizar a lista de repositórios.
Sendo a primeira vez utilizando o pacman em uma instalação de pacotes, precisamos acrescentar o parâmetro -y.
O comando --noconfirm é usado para evitar que o pacman solicite qualquer tipo de confirmação durante a instalação dos pacotes.
Vamos analisar cada um dos pacotes mencionados no comando:
grub-customizer: é uma ferramenta gráfica para personalizar as configurações do GRUB, o gerenciador de inicialização do sistema.
os-prober: é uma ferramenta que detecta outros sistemas operacionais instalados no sistema e adiciona automaticamente as entradas correspondentes no GRUB.
pulseaudio-alsa: é um pacote que fornece suporte ao ALSA (Advanced Linux Sound Architecture) para o PulseAudio.
firefox: é um navegador da web de código aberto.
mtools: é um conjunto de utilitários para manipulação de disquetes e outros tipos de sistemas em arquivos FAT.
ntfs-3g: é um driver de sistema de arquivos NTFS, que permite montar e acessar partições NTFS.
alsa-utils: é um conjunto de utilitários para configuração e gerenciamento do ALSA, pelo terminal.
bubblewrap-suid: é um utilitário para executar aplicativos em um ambiente isolado (sandbox) e com privilégios mínimos. (dependência do AUR helpers RUA)
shellcheck: é uma ferramenta de análise estática para scripts shell. (dependência do AUR helpers RUA)
- output:
- x
OPCIONAL
- Código:
nano /etc/default/grub
GRUB_DISABLE_OS_PROBER=false
- +informações:
- LEIA ME
Documentação do GRUB
Para usar o GRUB em modo GUI, conheça o pacman -S grub-customizer
GRUB (Grand Unified Bootloader) é um gerenciador de inicialização comumente usado em sistemas operacionais baseados em Linux.
O comando "nano /etc/default/grub" é usado para abrir o arquivo de configuração do GRUB localizado no diretório "/etc/default"
Que incluí opções de inicialização, configurações de aparência e outros parâmetros relacionados à inicialização do sistema.
Ao abrir esse arquivo com o comando "nano", você pode editar as configurações de acordo com suas necessidades.
Nosso único objetivo aqui é editar o arquivo /etc/default/grub para habilitar o os-prober, que permite detectar outros sistemas operacionais, Linux ou Windows.
Para isso, adicionaremos a seguinte linha ao final do arquivo:
GRUB_DISABLE_OS_PROBER=false
Pressione Ctrl + O para salvar a alteração.
Pressione Enter para confirmar o nome do arquivo.
Pressione Ctrl + X para sair do editor nano.
Lembrando que após fazer alterações no arquivo do "grub", é necessário executar esse comando:
grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg
para aplicar as alterações e atualizar a configuração do GRUB com base no arquivo modificado.
Isso é necessário para que as alterações tenham efeito na próxima vez que o sistema for inicializado.
Mas não se preocupe os passos seguintes da instalação vão te relembrar disso.- Outra informações sobre o arquivo /etc/default/grub:
Aqui está o significado de todas as linhas do arquivo /etc/default/grub:
GRUB_DEFAULT=0: Define a entrada padrão que será inicializada pelo GRUB. O valor 0 indica a primeira entrada da lista de inicialização. Você pode alterar esse valor para o número correspondente à entrada desejada.
GRUB_TIMEOUT=9999999: Define o tempo de espera em segundos para o menu de inicialização do GRUB ser exibido. Nesse caso, o valor 9999999 indica que o menu será exibido por um período muito longo. Para exibir o menu indefinidamente até que uma escolha seja feita, você pode definir GRUB_TIMEOUT=-1.
GRUB_DISTRIBUTOR="Arch": Define o nome do distribuidor do sistema operacional, que é exibido no menu de inicialização. Nesse caso, o valor é definido como "Arch" para indicar que o sistema é baseado em Arch Linux.
GRUB_CMDLINE_LINUX_DEFAULT="loglevel=3 quiet": Define as opções de linha de comando padrão para o kernel durante a inicialização. Essas opções podem ser usadas para ajustar o comportamento do kernel. Nesse caso, as opções loglevel=3 e quiet são definidas. loglevel=3 define o nível de registro do kernel para exibir apenas mensagens de erro e informações mais importantes. quiet suprime a maioria das mensagens de inicialização do kernel, tornando a inicialização mais silenciosa.
GRUB_CMDLINE_LINUX="": Define as opções de linha de comando adicionais para o kernel durante a inicialização. Nesse caso, nenhuma opção adicional é definida. Você pode adicionar opções específicas do kernel ou de drivers aqui, se necessário.
exemplo de comando GRUB_CMDLINE_LINUX="nomodeset" Ela instrui o kernel a não carregar nenhum driver de vídeo e usar um modo de vídeo genérico.
GRUB_PRELOAD_MODULES="part_gpt part_msdos": Essa linha carrega antecipadamente os módulos part_gpt e part_msdos, garantindo que eles não sejam perdidos. Esses módulos são usados para lidar com partições de disco GPT (GUID Partition Table) e MBR (Master Boot Record), respectivamente.
GRUB_ENABLE_CRYPTODISK=y: Essa linha está comentada (iniciando com #). Se você remover o caractere # e definir o valor como y, o GRUB será habilitado para inicializar a partir de dispositivos criptografados usando LUKS (Linux Unified Key Setup). Isso é útil se você tiver dispositivos de armazenamento criptografados e desejar inicializar a partir deles.
GRUB_TIMEOUT_STYLE=menu: Essa linha define o estilo de exibição do tempo limite de inicialização do GRUB como "menu". Isso significa que o menu de inicialização será exibido durante o tempo limite especificado, permitindo que você escolha qual sistema operacional ou entrada inicializar. Pressionar a tecla ESC também exibirá o menu.
GRUB_TERMINAL_INPUT=console: Essa linha configura a entrada do terminal GRUB para ser baseada em console, o que significa que você interage com o GRUB usando o teclado diretamente no console.
GRUB_TERMINAL_OUTPUT=console: Essa linha está comentada (iniciando com #). Se você remover o caractere #, o GRUB será configurado para desativar a saída gráfica e usar o console como terminal de saída. Isso pode ser útil se você estiver enfrentando problemas com a exibição gráfica e desejar usar apenas o console.
GRUB_GFXMODE=auto: Essa linha define a resolução usada no terminal gráfico do GRUB. Quando definida como "auto", o GRUB tentará usar a resolução suportada pela placa gráfica, detectada automaticamente. É possível ver as resoluções suportadas pelo GRUB usando o comando videoinfo no menu do próprio GRUB. A resolução deve estar no formato largura x altura, por exemplo,
GRUB_GFXMODE=1920x1080
GRUB_GFXMODE=1280x1024
GRUB_GFXMODE=1920x1200
GRUB_GFXMODE=800x600x32
Definir a resolução para corresponder à configuração de vídeo UEFI:
GRUB_GFXMODE=auto-efi
GRUB_GFXPAYLOAD_LINUX=keep: Permite que o kernel Linux utilize a mesma resolução usada pelo GRUB. Isso é útil para manter a consistência da resolução durante todo o processo de inicialização, por exemplo:
GRUB_GFXPAYLOAD_LINUX=1280x1024
Usar a resolução nativa do monitor para o kernel Linux:
GRUB_GFXPAYLOAD_LINUX=auto
Desabilitar a exibição gráfica do kernel Linux (modo texto):
GRUB_GFXPAYLOAD_LINUX=text
GRUB_DISABLE_LINUX_UUID=true: Definir o valor como true, o GRUB passará para o kernel Linux o parâmetro de formato antigo "root=/dev/sdx" em vez do formato moderno "root=/by-uuid/xxx". Isso pode ser necessário em alguns casos específicos. Use blkid -f para descobrir o uuid a ser inserir.
GRUB_DISABLE_RECOVERY=true: Quando ativada, impede a geração de entradas de menu de modo de recuperação (recovery mode) no GRUB. O modo de recuperação é uma opção que permite inicializar o sistema em um estado mínimo, útil para solucionar problemas ou realizar tarefas de manutenção.
Essa é uma linha dupla, elas definem os valores adequados, poderá especificar as cores desejadas para os itens do menu do GRUB. A primeira linha define as cores normais do menu, enquanto a segunda linha define as cores dos destaques (itens selecionados).
GRUB_COLOR_NORMAL="light-blue/black"
GRUB_COLOR_HIGHLIGHT="light-cyan/blue":
A primeira linha pode ser alterada para:
Nestes exemplos, o texto do menu aparecerá em x-cor sobre um fundo de outra x-cor no modo normal.
GRUB_COLOR_NORMAL="green/black"
GRUB_COLOR_NORMAL="yellow/blue"
GRUB_COLOR_NORMAL="white/cyan"
A segunda linha pode ser alterada para:
Nestes exemplos, a entrada selecionada no menu do GRUB será realçada em x-cor sobre um fundo de outra x-cor.
GRUB_COLOR_HIGHLIGHT="red/black"
GRUB_COLOR_HIGHLIGHT="magenta/white"
GRUB_COLOR_HIGHLIGHT="cyan/yellow"
GRUB_BACKGROUND="/path/to/wallpaper" permite definir uma imagem de plano de fundo para o menu do GRUB. Remova o símbolo "#" e especifique o caminho completo para o arquivo de imagem desejado para habilitar essa funcionalidade.
GRUB_THEME="/path/to/gfxtheme" permite especificar um tema gráfico personalizado para o menu do GRUB. Remova o símbolo "#" e especifique o caminho completo para o arquivo de tema desejado para habilitar essa funcionalidade.
GRUB_INIT_TUNE="480 440 1" permite definir uma melodia de inicialização para reproduzir um som no início do GRUB. Remova o símbolo "#" e especifique a sequência de notas musicais desejada para habilitar essa funcionalidade.
GRUB_SAVEDEFAULT=true Permite fazer o GRUB lembrar a última seleção feita pelo usuário. Isso requer que você tenha definido GRUB_DEFAULT=saved acima. Remova o símbolo "#" para habilitar essa funcionalidade.
GRUB_DISABLE_SUBMENU=y permite desabilitar os submenus no menu de inicialização do GRUB. Remova o símbolo "#" para habilitar essa funcionalidade.
GRUB_DISABLE_OS_PROBER=false controla a detecção de outros sistemas operacionais pelo GRUB. Remova o símbolo "#" e defina como false para habilitar a detecção de outros sistemas operacionais. Isso requer a instalação do pacote os-prober para funcionar corretamente.
- output:
IMPORTANTE
- Código:
grub-install --target=i386-pc --recheck /dev/sda
- +informações:
- Nesse método estamos usando BIOS/MBR, o GRUB é instalado no setor de inicialização do disco /dev/sda
Para tirar suas dúvidas consulte man grub-install
Se você deseja criar um sistema com BIOS/GPT, você precisará criar uma partição separada para o BIOS boot e instalar o GRUB nela, como se fosse um UEFI.
grub-install --target=i386-pc --boot-directory=/mnt/boot --force /dev/sda1
Verifique se /dev/sda1 é a partição correta em que deseja instalar o GRUB modo BIOS/GPT.
O GRUB que você irá instalar precisa ser compatível com a arquitetura do sistema operacional.
O GRUB suporta ambas as arquiteturas de 32 bits e 64 bits. Para selecionar uma delas, adicione o parâmetro:
Use --target=i386-pc para instalar o GRUB em 32 bits (x86).
Use --target=x86_64-efi para instalar o GRUB em 64 bits.
O Arch Linux é uma distribuição de 64 bits (x86_64), o que significa que ela é otimizada para hardware de 64 bits e pode executar programas de 32 bits e 64 bits.
Usar o GRUB de 32 bits não restringe todo o sistema operacional ao modo de 32 bits. O sistema operacional continuará a operar em 64 bits.
Embora o GRUB seja responsável por iniciar o sistema operacional, ele é apenas um programa instalado no seu Linux.
Vou aproveitar para falar dos parâmetros usados no comando grub-install.
O parâmetro --boot-directory= no comando grub-install especifica o diretório onde as imagens do GRUB serão instaladas.
Isso permite que você escolha um diretório diferente de /boot/grub, que é o padrão.
Por exemplo, ao usar --boot-directory=/mnt/boot, as imagens do GRUB serão instaladas em /mnt/boot/grub.
--boot-directory= Especifica o diretório onde os arquivos do GRUB serão instalados. /boot/grub
--efi-directory= Especifica o diretório da Partição de Sistema EFI /boot/efi em sistemas UEFI.
--force Força a instalação do GRUB mesmo se problemas forem detectados.
--recheck Ajuda a garantir a integridade e precisão de onde o GRUB está sendo instalado.
Ele utiliza o "mapa de dispositivos", que armazena identificadores usados pelo GRUB para localizar corretamente o local de instalação.
Essa verificação adicional assegura que o GRUB seja instalado no local apropriado, evitando possíveis erros ou inconsistências no processo de inicialização do sistema.
- Modo UEFI:
- Se você está configurando um sistema no modo BIOS, as instruções relacionadas ao UEFI não serão necessárias.
Agora, usaremos a partição EFI que criamos anteriormente para instalar o GRUB. Certifique-se de estar dentro do ambiente chroot para executar este comando:
grub-install --target=x86_64-efi --efi-directory=/boot/efi --bootloader-id=GRUB --recheck
Após executar este comando, o GRUB estará instalado e configurado corretamente para inicializar o sistema no modo UEFI usando a partição EFI.
Este comando está instalando o GRUB como o bootloader do sistema, direcionando-o para a partição EFI em /boot/efi.
O identificador do bootloader é definido como "GRUB" e a opção --recheck verifica a consistência dos arquivos instalados.
- output:
link¹ link² link³ link⁴
IMPORTANTE
- Código:
grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg
- +informações:
- Esse arquivo de configuração que estamos criando /boot/grub/grub.cfg contém as opções de inicialização do sistema operacional,
incluindo as entradas de menu para diferentes kernels e sistemas operacionais instalados no computador.
Quando você executa grub-mkconfig ele analisa o sistema em busca de kernels instalados e gera automaticamente as entradas de menu correspondentes no arquivo grub.cfg, incluindo a linha BOOT_IMAGE para cada kernel encontrado.
Como por exemplo: BOOT_IMAGE=/boot/vmlinuz-linux
Se estiver usando o kernel LTS (Long Term Support) do Arch Linux, o caminho para o kernel seria algo como /boot/vmlinuz-linux-lts
Se estiver usando o Zen Kernel, o caminho será diferente: /boot/vmlinuz-zen
BOOT_IMAGE indica o kernel Linux que o sistema deve inicializar.
/boot/vmlinuz-linux esse é o caminho para o kernel Linux no sistema de arquivos, que é carregado durante o processo de inicialização.
Como este é o terceiro Linux que instalei, o GRUB identificou mais de um kernel presente em minhas partições de disco.
A função do GRUB é verifica as partições em busca de kernels instalados e gera entradas de menu correspondentes para eles.
Por exemplo, ele pode ter encontrado as seguintes partições:
/dev/sda1 Aqui você tem uma partição de inicialização Linux.
/dev/sda2 Outra partição de inicialização que o GRUB identificou, nesse disco.
Esse é o GRUB, ele permite escolher qual sistema operacional ou kernel de inicialização você quer usar.
- Modo UEFI:
- Se você está configurando um sistema no modo BIOS, as instruções relacionadas ao UEFI não serão necessárias.
Após instalar o GRUB como o bootloader do sistema, o próximo passo é gerar o arquivo de configuração do GRUB.
grub-mkconfig -o /boot/grub/grub.cfg
O arquivo grub.cfg é gerado com base na configuração atual do sistema, incluindo os kernels disponíveis,
os sistemas operacionais instalados e quaisquer opções de inicialização personalizadas.
Isso completa o processo de instalação e configuração do GRUB no Arch Linux no modo UEFI.
- output:
IMPORTANTE
- Código:
os-prober
- +informações:
- Para detectar outros sistemas operacionais gerando grub.cfg em sistemas BIOS.
Acrescentará todos seus outros sistemas na caixa de entrada do GRUB
- 2ª instalação:
- x
- output:
IMPORTANTE
- Código:
exit
- +informações:
- Saia do modo chroot
- output:
IMPORTANTE
- Código:
genfstab -U /mnt >> /mnt/etc/fstab
- +informações:
- O sistema de arquivo EXT4 não monta as partições automaticamente como o ZFS faz.
Para podermos reiniciar esse computador é permanecer com nossas partições montadas, precisamos gerar o arquivo fstab.
genfstab copia tudo que fizemos até agora, e cria um arquivo com todos os UUID dos HD's,
Veja que ele tem todas as informações, e lembrará delas sempre que reiniciarmos o computador.
Os futuros Linux que viermos a instalar nas partições vazias, terão seus diretórios visíveis para leitura/cópia.
Para conferir se deu tudo certo:
cat /mnt/etc/fstab
para editar manualmente:
nano /mnt/etc/fstab
- output:
- Após sair do ambiente da ISO do Arch Linux, e logar diretamente no sistema instalado, não precisamos referenciar o diretório de montagem temporária, que é /mnt
Depois de concluir a instalação e reiniciar no sistema recém-instalado, você está efetivamente dentro do ambiente que você acabou de instalar, você tem seu próprio /.
Após concluiu a instalação você estará em seu diretório raiz / e não mais naquele diretório temporário /mnt do pendrive.
Enquanto eu estava usando o ambiente virtual do pendrive no caso o /mnt, crie uma pasta chamada media
Inclusive montei meus HD secundários dentro desse diretório /media, eu poderia ter montar em qualquer outro local, mas veja como ficou.
Vou explicar aqueles números no final de cada linha.
0 2 por exemplo são parâmetros. O primeiro número (0) indica se o sistema deve ou não verificar o sistema de arquivos antes de montá-lo. (0 significa não, 1 significa sim).
O segundo número (2) indica a ordem em que os sistemas de arquivos devem ser verificados durante a inicialização. O valor zero significa que o sistema de arquivos não será verificado; valores maiores que 0 indicam a ordem de verificação, onde o sistema de arquivos com o mesmo número será verificado ao mesmo tempo. O número 2 é comum para partições que não são essenciais para a inicialização do sistema.
Antes você poder ver rw,relatime estas são opções de montagem. rw significa "read-write" (leitura e escrita permitidas).
Se você deseja montar a partição apenas para leitura, você deve substituir "rw" por "ro"
Isso significa que você não poderá escrever ou modificar arquivos nessa partição depois que ela for montada.
Já o relatime atualiza a data e hora para quando os arquivos são acessados.
IMPORTANTE
- Código:
umount -vR /mnt
- +informações:
- x
- output:
IMPORTANTE
- Código:
reboot
- +informações:
- remova o USB drive!
Se estiver em uma máquina virtual, desligue com:
halt -p
depois, retire a ISO da controladora IDE
- output:
- x
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- em Seg 06 Mar 2023, 8:17 am
- Procurar em: Como instalar o Linux
- Tópico: INSTALAÇÃO ARCH LINUX - BIOS-Legacy, Triple-Boot, XFCE, /home, games
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